terça-feira, 25 de setembro de 2007
Mac Baren Light Blend
Sou suspeito pra falar mal da Mac Baren.
Nossa relação começou difícil e um tanto tumultuada, minha língua saiu ferida.
Mas acho que foi bom ter começado assim, após um período se acostumando, aprendi a domar razoavelmente a fera, e hoje em dia sou feliz nessa relação.
Em comum os Mac Baren possuem um tempero típico, (conforme falávamos eu e os confrades Alexandre e Leopoldo esses dias), e a fatídica "pegada na língua". O fato é que o prazer compensa o risco, e com o tempo e seguidas picadas, chega-se a uma margem segura de degustação versus pegada.
O Light Blend foi meu primeiro Mac, e portanto, acho que também merece inaugurar minhas avaliações da marca. Além disso, foi extinto, ou melhor, renomeado pela Mac Baren, devido à exigências legais, e agora se chama Virgínia Blend.
Conforme o novo nome, trata-se de uma mistura de virgínias, de cor castanha, corte estreito e cheiro discreto no pacote.
Depois de acesso pela primeira vez e devidamente assentado no fornilho, queima bem e razoavelmente lento, considerando a falta de umidade.
A pegada é reduzida por ser um tabaco intermediário em sua força. Possui o tempero característico dos Mac Barens, algo que posso expressar como o resultado da maturação bem cuidada e a escolha de fumos de qualidade.
O aroma é simples e ao mesmo tempo marcante, demonstrando os doces virgínias que compõe o blend, e por consequência, a percepção de um leve toque de baunilha. Um bom tabaco, honesto no que se propõe a entregar.
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