quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Viagem à terra do Cachimbo


Com a correria dos últimos dias, acabei não conseguindo postar aqui algumas novidades, dentre elas, uma que faço questão de relatar agora.

No segundo sábado deste mês, fui visitar meu grande amigo de infância e também confrade Gilvane, na bela cidade de Joinville. De lá, tomamos o rumo de Timbó, com a idéia de fazer uma visita à fábrica da Bertoldi.

Chegamos já passado do meio dia, num dia bastante quente, e depois de algumas tentativas, achamos a fábrica.

Apesar do horário, o Sr. Ildefonso veio nos receber muito bem, diga-se de passagem. Como já era hora do almoço, marcamos para nos encontrar alí novamente em seguida. Depois de um ótimo almoço, voltamos e o continuamos a visita.

O Sr. Ildefonso nos mostrou uma grande variedade de cachimbos e acessórios, dos quais nós pudemos escolher a vontade, (o grande problema acabou sendo a dúvida sobre o que levar!). Sossegando um pouco o consumismo cachimbístico, sentamos e passamos a conversar. O assunto, é claro, vocês devem imaginar muito bem.

O papo foi se desenrolando, e inevitavelmente acendemos cada qual um bom fornilho e a conversa ficou ainda mais inspirada, durando umas boas 3 horas, entre risadas, novos conhecimentos adquiridos, e belas colunas de fumaça subindo.

Fomos então apresentados a todas as etapas da produção pelo Sr. Ildefonso, que mostrava tudo com orgulho, desde o simples pedaço de madeira, passando por várias máquinas, tomando forma, até se tornar um belo cachimbo.

Vimos também exemplos de belas madeiras exóticas aplicadas na fabricação do cachimbo, mas que não se prestam por não resistirem ao calor e racharem com facilidade. Realmente uma pena.

Dentre as que me chamaram bastante atenção: Carvalho, Jaboticabeira (já tive um! se soubesse que era dela, não tinha aceso e partido ele...), e umas outras duas que não lembro o nome, mas que tinham o desenho das fibras muito bonito.

Fico devendo as fotos, pois estas acabaram ficando em segundo plano, e as poucas que tirei não ficaram boas. Numa próxima visita compenso esse detalhe.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Arte & cachimbo: Billy Childish

Billy Childish "Pipe smoker".


Inaugurando a série "Arte & cachimbo"

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Diário de um pé de fumo - Parte 1



Aliás, são dois pés de fumo, mas achei que o título ficaria melhor assim.

Então, como havia comentado com confrades da CAC, resolvi fazer um acompanhamento do crescimento das mudas.

São dois pés de Virgínia, de variedades diferentes. Essas variedades são desenvolvidas pensando em ressaltar características como desenvolvimento mais rápido, resistência à pragas, etc. Mas não sei dizer quais as melhoras nessas duas.

Estão plantadas a um mês mais ou menos, e tem se desenvolvido bem. Os vasos com o tempo devem se tornar pequenos pra elas, mas vamos ver como fica.

O objetivo de ter plantado essas mudas é acompanhar e estudar seu crescimento. De uma maneira bem amadora é verdade, ou talvez seja também uma desculpa para acender um cachimbo, sentar e ficar olhando "o pé de fumo crescer" ao invés da grama heheheh... qual vocês acham que cola mais?

Talvez elas não cresçam muito, já que moro em apartamento e o sol que dispõe é limitado. No campo o manejo geralmente consiste de aplicação de inseticidas, retirada da copa e desbrotamento (para encorpar as folhas), controle de ervas daninhas, etc...

A meu ver, a principal dificuldade no plantio do fumo, como em muitas culturas por sinal, é o controle de pragas, entre em insetos, fungos e doenças. Uma lagarta do fumo pode arruinar com várias folhas, pois come muito e vorazmente.

Existem muitas outras pragas, que não conheço ou não me recordo agora, mas que podem ser piores ainda, pois no caso de uma doença, o pé inteiro pode morrer.

Plantando em casa espero que pelo menos fique mais fácil de controlar essas pragas comuns no campo.

Mais fotos das mudas, aqui.